quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Você já tentou mudar o jeito de ser de alguém?

Você já tentou mudar o jeito de ser de alguém? 
Pois é um grande erro de nós, seres humanos. Mas quem nunca tentou? Deus nos criou com propriedades. Temos diversas características que nos fazem diferentes uns dos outros. Imagine se fôssemos todos iguais? Como seria chato não é mesmo? É muita prepotência e arrogância de nossa parte pensarmos que podemos mudar o jeito de ser de alguém para o jeitinho que queremos. Mas por outro lado o que fazer para lidar com as situações adversas que surgem em razão da incompatibilidade de personalidades? O primeiro passo é compreender que somente Deus pode mudar não só as pessoas, mas qualquer situação. “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito“ (1Co 3.18)
Ao invés de ficarmos tentando mudar o jeito de ser de alguém é muito mais fácil buscar de Deus a transformação. É importante ressaltar que isso só acontece se for a vontade de Deus, afinal não podemos sair por aí afora querendo que as pessoas mudem por um capricho nosso. Outro item importante é perceber se não é implicância de nossa parte tomar por insuportável as atitudes das outras pessoas. Às vezes uma simples mania se transforma em algo irritantemente grandioso. Será que o problema não está em nós mesmos? 
Afinal no mundo de hoje o ser humano tem se tornado cada vez mais egoísta e intolerante e acabamos por não compreender os defeitos dos outros. Precisamos aprender a conviver em paz e amor. Ao invés de brigar precisamos ajudar os irmãos em suas dificuldades ou deixar para lá o que não é grave. Eu mesmo pego-me constantemente tentando mudar o jeito de ser das pessoas próximas a mim que acabaram de se converter, por exemplo, mas Deus tem me mostrado que elas irão mudar suas atitudes de acordo com o poder que vem D’ele. Muitas vezes, queremos que as pessoas ajam diferente de como agiam no passado, num piscar de olhos, de um dia para outro. Cada ser humano leva um tempo específico para ser transformado e isso deve ser levado a sério por todos nós. Este assunto pode parecer algo simples, ou até mesmo, irrelevante, mas isso pode se tornar um complicador em nossos relacionamentos cotidianos, seja com nossa família, amigos, colegas de trabalho e mais ainda, com o cônjuge. Se o jeito de ser de alguém lhe incomoda, reflita se isso é um desvio de caráter ou se é simplesmente uma mania boba que pode ser relevada mediante tantas coisas boas que aquela pessoa representa ou faz por você.

Em ambos os casos a melhor opção que temos é a de ajudar com amor as pessoas que estão próximas a nós. Auxiliando-a em suas dificuldades, sem cobrar, mas incentivando-as para que ela busque de DEUS o que ele quer dessa pessoa. Que Deus abençoe a todos!(Pequena adaptação feita ao texto de Vanessa Freitas)

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Testemunho de vida


Testemunho de vida
Herói da independência da Índia, Mahatma Gandhi caracterizava-se por sua autoridade moral. Numa ocasião, uma mãe implorou a ele: - Por favor, diga a meu filho que não coma açucar, porque faz mal a saúde! Depois de uma pausa, Gandhi pediu: - Traga o menino à minha presença dentro de 30 dias. Passado o tempo, mãe e filho voltaram à sua presença. Gandhi olhou com suavidade e firmeza nos olhos da criança e disse: - Não coma muito açucar porque faz mal à saúde. Agradecida, mas curiosa, a mãe quis saber: - Por que você pediu 30 dias? Poderia ter dito a mesma coisa naquela oportunidade. Mahatma Gandhi respondeu: - Há 30 dias eu estava comendo muito açucar... Não posso aconselhar ninguém se não sigo minhas próprias palavras... No mundo de hoje há palavras demais, promessas demais... Para que seja crível, é preciso que haja o testemunho de vida de quem a profere. Um pai ou uma mãe não tem autoridade moral de pedir alguma coisa aos filhos se eles mesmo não dão o exemplo. Mais do que dizer a eles: "Vocês devem ir à Igreja", eles deveriam convidar: "vamos juntos à Igreja" ... Isso vale para todas as outras coisas que falamos e fazemos. As atividades humanas mais corriqueiras, em casa ou no trabalho, precisam de aprendizagem. O que se faz geralmente é imitar quem já sabe fazer, quem tem experiência. As pessoas precisam de modelos, mais ainda quando se trata de inaugurar um estilo de vida novo, arrojado. Ser discípulo de Jesus não era tarefa fácil. Quem poderia ser o exemplo?

Filhos do crack desafiam rede pública de saúde no RS

Bebês gerados por mães viciadas enfrentam o abandono e o preconceito já nos primeiros dias de vida

O Ministério da Saúde ainda não tem estatísticas sobre o número de gestantes viciadas em crack no País, mas, de acordo com o Censo do IBGE, o Brasil tem mais de 1,2 milhão de usuários da droga. Em Porto Alegre, somente nos primeiros quatro meses de 2011, dois hospitais registraram 70 partos de mães usuárias de crack, um número assustador, já que em 2010 os Hospitais Fêmina e Conceição tiveram 130 gestantes nessa condição em 12 meses. Em 2009, foram 87.

Os filhos do crack não apresentam uma síndrome típica, mas já foram diagnosticados como bebês com irritabilidade intensa, distúrbios e depressão respiratória, além da possibilidade de convulsão e arritmia cardíaca. A segunda geração da droga é recebida nos braços de obstetras e pediatras que ainda enfrentam dificuldades para diagnosticar cada caso. "O que se observa com frequência é que é são bebês mais irritados com dificuldades de se organizar. Nascem prematuros e menores que os outros na idade gestacional. Aqueles que tem a sorte de a mãe abandonar o vício ainda no início da gestação podem nascer bem, porque a placenta de onde vem o alimento ainda não foi comprometida", explica o neonatologista Manoel Ribeiro.

Entre as gestantes usuárias de crack que chegam aos hospitais de Porto Alegre, a maioria é adolescente. Para que saiam do vício, elas precisam da ajuda de parentes ou de assistência social. Quando não são retiradas das ruas a tempo, chegam às maternidades logo depois de ter consumido a droga e, em apenas 50% dos casos, se identificam como viciadas. Algumas fogem, logo depois de dar à luz.

Na contramão das estatísticas, Débora, de 16 anos, viciada em crack desde os 12 e moradora da zona Sul da Capital, procurou o Conselho Tutelar quando estava com 26 semanas de gestação. Desde então, ela está internada em uma unidade psiquiátrica do Hospital Conceição. Desintoxicada e com o bebê recém-nascido, ela passa a morar, em breve, em uma casa de assistência.

O neonatalogista Manoel Ribeiro lamenta que ainda sejam poucas as políticas de atendimento especializado. Para ele, é preciso detectar a mãe consumidora, fazê-la realizar o pré-natal e identificar e tratar outras doenças que possam comprometer o feto, como sífilis, HIV e hepatite. O médico ressaltou que, do ponto de vista clínico, há preparo para a assistência, mas ainda falta uma política eficiente de assistência social e de combate à drogadição.

Na Casa Lar de Ipanema, oito residências abrigam 123 crianças e adolescentes de zero a 18 anos. Atualmente, o local acolhe 25 bebês, todos filhos do crack. Em média, as crianças chegam ao local com dois meses de idade depois de receberem alta nos hospitais, onde passam por cuidados extras, por terem a saúde mais frágil.

A assistente social da Fundação de Proteção Especial do Estado, Taiane Tonotto Pacheco, explica que a realidade dessa nova geração, que chega aos abrigos trazendo marcas físicas e psicológicas do crack, obrigou os profissionais a se reestruturar. Desde 2008, as assistentes sociais e cuidadoras convivem com crianças que apresentam comportamento diferenciado, com choro intenso, e que, além de filhas do crack, também são vítimas de abandono.

O superintendente do Grupo Hospital Conceição, Neio Pereira, reconhece que ainda há dificuldades na criação de políticas para atender às mães e às crianças. O Estado precisa buscar os pacientes, que não vem até os serviços de assistência. O que acontece, na maioria das vezes, é que logo após o parto, as mães fogem do hospital antes da alta, deixando o bebê.

A situação expõe a falta de uma política específica de assistência a gestantes viciadas e a estimulação do vínculo entre mães e bebês. A assistente social Taiane ressaltou ainda um dado estarrecedor. Crianças internadas na Casa Lar em que ela trabalha recebem, a cada ano, um novo irmão.

Com o tempo, além de lidar com as sequelas físicas do uso do crack pela mãe durante a gestação, a segunda geração da droga precisa lidar com o preconceito. Embora sejam maioria na lista de adoção, ainda há famílias que rejeitam bebês nascidos de mães usuárias da droga por falta de informação ou receio, por serem mais frágeis e apresentarem predisposição para a drogadição.

Em 2010, o Grupo Hospitalar Conceição criou o consultório-rua - uma van, que circula pela cidade abordando usuários de droga e tentando mostrar a eles uma perspectiva de redução de danos. Ainda há, desde o ano passado, dois Centros de Atenção Psicossocial - um deles com atendimento integral a crianças e adolescentes na zona Norte. O governo do Estado também mantém programas de combate às drogas e assistência a usuários, mas ainda não há nenhuma iniciativa específica para as gestantes viciadas.

Ouça o áudio: A realidade nos hospitais que acolhem as gestantes usuárias de crack no RS Ouça o áudio: A situação do bebês em casas de acolhimento depois do abandono
Fonte: Tatiane de Sousa / Rádio Guaíba

Quando procurar um Grupo de Apoio?

Quando procurar um Grupo de Apoio?

Você descobre que seu filho (a) adolescente está experimentando drogas.
O que fazer? Primeiro: não entre em pânico. Não importa quanto você tenta evitar que seu filho experimente álcool ou outras drogas, ele pode decidir fazê-lo de qualquer forma. Se você suspeitar que seu filho esteja usando drogas, fale com ele ou ela antes que o problema fique pior. Aqui estão algumas sugestões para ajudá-lo a conversar com seu adolescente:
Permaneça equilibrado. O mais importante é não agir com raiva ou entrar em pânico. Considere suas opções e se informe para ter uma conversa produtiva. Não perca tempo com sentimentos de culpa ou culpando outros.
Tome uma atitude. Não despreze o assunto como se não fosse importante. Converse com seu filho (a). Como pai ou mãe, você tem o direito de dizer ao seu filho que não aprova que ele consuma álcool ou outras drogas. Dedique tempo para conversar em família em um lugar particular. Pense sobre a conversa, planeje o que vai dizer e escolha um momento em que esteja preparado para enfrentar o desafio. Certifique-se de que seu filho está sóbrio: nunca confronte um adolescente quando ele (a) estiver sob a influência do álcool ou de drogas. 
Faça questionamentos, tente obter informações sobre o que está acontecendo diretamente do seu filho (a) e dê-lhe oportunidades para se explicar. Mostre sua preocupação. Faça perguntas sobre relacionamentos com novos amigos, atividades, trabalho ou escola. Se tiver sorte seu filho será honesto e dirá o que realmente está acontecendo para que você possa responder apropriadamente. Se um adolescente insiste que não está usando drogas, considere pedir que ele confirme isso com um exame.
Descubra quando, onde e por quê. Se o seu adolescente admitir ter experimentado álcool ou drogas, descubra tudo que puder sobre as circunstancias de uso. Foi um caso isolado? O uso é frequente? Com quem o seu filho está usando? Onde está usando? Quem fornece o álcool ou as drogas? Tente ser compreensivo sobre os erros de seu filho para que ele se sinta confortável em se comunicar com você.
Transmita uma mensagem clara de "não usar". Defina limites claros. Seja claro sobre os perigos do uso das drogas e como isso afeta toda família. Fale sobre os riscos, os danos por toda a vida e as consequências do uso de drogas sobre a saúde. Mesmo que esteja tentado a mencionar as suas próprias experiências com álcool ou drogas, não o faça. Seu adolescente pode interpretar isso como prova que este comportamento é aceitável ou inofensivo. No entanto, se você próprio está em reabilitação, talvez queira compartilhar suas experiências e descrever como conseguiu superar o vício.

Acompanhe o comportamento de seu filho. Continue a monitorar as alterações comportamentais do seu adolescente após a suspeita de uso de drogas. Se o seu adolescente admitiu o uso de drogas, você deva limitar a sua mesada, seu acesso aos meios de transporte e suas atividades de lazer.
Eduque-se. Descubra o que os adolescentes na sua comunidade estão usando. Aprenda as gírias para os nomes de drogas. E informe-se sobre grupos de suporte e opções de tratamento na sua comunidade. Incentive uma vida saudável. Para ajudar seus filhos a levarem uma vida sóbria e saudável, os pais devem conduzi-los a atividades e amigos saudáveis e incentivá-los a conversar abertamente sobre suas preocupações.
Fale com um profissional (psicólogo ou psiquiatra). Se você desconfia que o problema seja maior do que a experimentação, marque uma hora para seu filho ser avaliado por um profissional de tratamento de abuso de drogas. Se o tratamento for necessário, seu filho deve compreender que o tratamento não é uma punição, mas sim uma maneira adulta de resolver problemas prejudiciais a ele e à família.
Informe-se sobre programas locais de tratamento. Conheça a proposta do AMOR EXIGENTE (em Assis Rua Barão do Rio Branco, 250, toda quinta feira às 20 horas). Também pode procurar o serviço municipal de saúde mental (CIAPS). Toda escola deve ter um coordenador ou profissional de abuso de drogas que poderá indicar programas de tratamento. 
Valmir Dionizio – Voluntário do Amor Exigente – Formado em Educação Física, 2º. Tenente da Policia Militar, Técnico em Rad